quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Texto para uma velha num sindicato

Os jornalistas, maioria, acham que escrevem bem p/ caramba. Criticam o gerúndio, os queismos, e corrigem você quando fala errado. Mesmo quando sabem que estão errados, ou com argumento furado, vão até o fim numa discussão, p/ não perder o espírito da briga.No final nem sabem o porque de tanta discussão. Parecem com os políticos. Vou falar uma coisa, eu acho que palavrão enriquece o texto, gosto de sotaques, de palavras inventadas (neologismos para os cultos) e até de estrangeirismos. Eu nunca vi profissional tão quadrado, gostam de restringir a criatividade. Depois de tudo quanto é proibição, falam p/ gente ousar e fazer diálogos, que "isso que é literatura". É foda...
Vou falar uma outra coisa, escutei uma senhora (digo senhora para manter o respeito, mas a verdade é que gostaria que ela fosse p casa do chapéu, porque ela é a coisa mais hipócrita que Deus criou) no sindicato dizer que acha lindo quando um texto tem palavras como jocoso, jactuoso sei lá que porra ela falou. Me diz uma coisa, qual é o peão que vai entender isso?
Essa mesma senhorinha perguntou um dia desses para um pedreiro se ele habla español. Me perguntou se eu iria   operar no dia da eleição, que deveria morrer mas ir votar e também fez acusações de roubo contra uma pessoa, acusou sem prova.
Digo mais, essa mesma senhora tem fotografias com Che Guevarra, diz ser socialista e também defensora dos trabalhadores. Ah minha senhora, vai tomar no cú!
Quer saber, a gente aprende a cada dia que passa e você não é a detentora de todo conhecimento. Eu falava asteristico sim e yourgut, e não me envergonha.
cansei de hipocrisia

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sou uma companheira

Não entendam mal, não é um post egocêntrico. Só estou introduzindo a satisfação de me sentir parte de um sindicato (não o dos jornalistas). A mamata acabou, graças a Deus. Consegui um ótimo estágio, que vai me ajudar no TCC. Esperei completar um mês para poder escrever que o consegui, para quebrar os paradigmas de trabalhar apenas 1 semana. Tive a sorte em trabalhar com o que gosto. Tô na fase de adaptação, conheci pessoas acolhedoras, com histórias fantásticas, pacientes, etc. Trabalho com um jornalista, nesse 1°mês já aprendi bastante coisa, principalmente a me virar sozinha, rsrsrsrs. Espero que eu comece a gostar de jornalistas, por que infelizmente só conheci os pseudos-eruditas que ignoram sua condição de ser somente mediador curioso e passar as informações com carinho e cuidado, de modo que o leitor entenda. Mas vim compartilhar o gosto em trabalhar pela terceira vez com o que eu gosto. Não quero mais ser uma mendiga como em um dos textos que publiquei, se eu fosse, iria me enjoar na primeira semana. Gostaria de encorajar aqueles que como eu ficaram por um tempo desmotivados (o jornalismo e com a falta de oportunidades) a não desistirem. Ser cara de pau é bom as vezes, correr atrás dos sonhos, etc...Detalhe, daqui a 3 meses meu contrato vence, mas está sendo muito gratificante. Estou do lado de pessoas que gosto, assim como meu pai foi nos tempos de metalúrgicos, pessoas sinceras, e pessoas que me irritam também, mas que impulsionarão minha carreira. Só tenho a agradecer.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Quero ser cineasta

Sem dúvida é mais fácil fazer filmes no Brasil. Os cineastas marroquinos têm dificildades quanto a liberdade de expressão, conteúdo de imagens, aceitação do governo e de religião, etc. Lá, não existem editais de incentivo como aqui e em outros países, que abrem espaço para a atividade. Imagine a dificuldade se o cineasta for a cineasta. Falo de Dalila Ennadre, uma árabe que mudou a forma de se fazer cinema na região, e também a forma como a mulher é retratada (pelo menos tenta). Para entender mais veja essa entrevista: http://www.telabr.com.br/noticias/2010/07/26/matriarcas-da-revolucao/
Isso não quer dizer que no Brasil seja a piece of cake, pelo contrário. P/ conseguir que uma das leis de incentivo a cultura ajude no seu filme, você tem que fazer um roteiro nos moldes do programa, estar de acordo com os interesses do governo, ter parentesco com cinestas na família, ser amigo de Fernando Meirelles, ter contatos com atores globais, etc., etc., etc.  Não estou desmerecendo o trabalho do titio Fernando Meirelles, pelo contrário. O que quero dizer é que fica mais difícil conquistar uma vaga no cinema para quem não tem um bom roll de contatos, ou já ganhou algum prêmio em circuitos de curtas. É claro que em tudo nessa vida tem que ralar, mas é que a cada ano fica mais difícil. Estava maravilhada lendo uma reportagem na Piauí sobre Charly Braun, ele realmente merece ser reconhecido, é tipo um diário das atividades dele. Mas fiquei desapontada quando fui pesquisar sobre sua vida na internet. Ele é irmão de uma atriz famosa (da globo), o que com certeza abriu várias portas no mundo dos Q.I's, eu não faria diferente, mas como estou do outro lado vejo as dificuldades. Ele é diretor do curta Quero ser Jack White (muito bom por sinal). Vai lançar seu primeiro longa. Fico imaginando se vai chegar a minha vez ainda nesta vida, olha que quero apenas produzir...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pior que estar desempregado é arrumar um trampo

Eu descobri há algum tempo o porquê de mendigos viverem na rua, pelo menos a maioria. Isso até diminuiu o sentimento de dó que eu tenho por eles. Isso foi quando eu trabalhei por uma semana numa agência de publicidade. O primeiro dia foi uma maravilha, já estava planejando a tatuagem que faria com meu primeiro salário. Nos dias que se seguiram é que veio o dilema. Porque temos que trabalhar durante 9 horas seguidas, (somando-se mais uma hora de almoço, mais 3 de ida e volta para a porcaria do trabalho)? Detalhe, você até perde a vontade de consumir. Acho que se tivesse feito a tatuagem não teria a mesma empolgação que  antes.
Nessa mesma semana, me imaginei vivendo pelas ruas como mendiga. Bebendo Cantina do Vale, ou coisa pior, e também pensei se eu seria mais feliz. Lógico que não! teria a possibilidade de ser estuprada e viver com um blackpower piolhento permanente.
Continuei pensando em várias soluções para o desemprego, felicidade e produtividade. Se todas as empresas adotassem o modelo google p/ trabalhar, com certeza elas lucrariam mais, os empregados seriam mais felizes e não existiriam tantos mendigos na rua. Se trabalhássemos de 4 e no máximo 6 horas por dia, saberíamos o que é viver, e também teríamos mais criatividade e até saudades do nosso trampo. Tempo para a família, para atividades filantrópicas, e etc.
Mas isso está longe de acontecer...Enquanto isso estou feliz "desempregada", vivendo no estágio que adoro e dos meus freelas  de assuntos nojentos e diagramentos.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Barulhinhos no metrô

Alguma vez, você já se perguntou o porquê os indivíduos do metrô gostam de fazer barulhos, principalmente quando voltam do trabalho? Descobri hoje algumas razões: a mais evidente é que eles querem ser notados; outra, gostam de irritar os demais; a última é a ansiedade e a necessidade de preencher o tempo. Só sei que, em qualquer uma das razões eu sinto uma vontade imensa de fazer uma carnificina. Começando pelas pessoas com aliança no dedo...vão se f*****!!! Não sei qual é o prazer que há nisso, mas podem reparar, a maioria fica batendo com ela no ferro de apoio. O barulho mais detestável são o de unhas...unhas compridas...pintadas...batendo no vidro (para os editores de vídeo, imagine essa cena em cortes secos fechando em plano detalhe)!!!! Qual a mulher (ou homem) que inventou isso? Aquelas unhas gordurentas, cheias de caspas. Isso realmente não é sexy! Dedo por dedo no vidro.
Quer outro barulho? o chicletinho com baba. Eu não sei o maneira certa de mascar chiclete, mas acredito que com a boca aberta, arregaçada não seja. Não por etiqueta, porque cago um monte p/ isso. Mas pelo barulinho de guspe (como essa palavra combina com a ocasião). E outra se mascar chiclete dá gases, penseeee com a boca aberta!!!
Esse texto é para ilustrar que, mesmo antes da tecnologia para os celulares, o homem canseguia ser um tão incoveniente.
Parece exagerado, mas feche os olhos por segundos ao som ambiente do metrô, ou outro coletivo...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Verdades sobre mim

Como todo bom blog, vou começar a falar sobre minha pessoa.
Acho que posso até conhecer um pouco mais de mim. Gosto de pensar mal das coisas, das pessoas, do metrô. Eu vejo sempre o lado negativo da coisa. Não sou Eliane Brum, e estou longe de escrever com tanta fé na humanidade quanto ela o faz, no entanto a admiro, ou p/ ser franca, tenho uma puta dor de cotovelo. . Sobre as catastrofes que estão acontecendo atualmente, acho que merecemos. Se fosse meu pai ou minha mãe no meio de escombros, com certeza eu mudaria esse discurso. Nesse mesmo instante, odeio "ambientalistas". A verdade é que eles pensam em preservar a suas próprias vidas, e não a de salvar o mico leão dourado. Tudo não passa de medo... Sobre a profissão que eu escolhi, admito que odeio escrever e discordo de uma série de regras que são impostas na faculdade. Todos odeiam a porra do gerúndio, mas porquê diacho? 70% da minha sala não sabe explicar o motivo. Ah, odeio alguns jornalistas também, estudantes então... Toda essa classe de trabalho te julga pelo seu português, na medida que criticam as escolas públicas pela péssima estrutura de educação. Sobretudo, odeio entrevistas de emprego, odeio recrutadores, profissionais de rh. Vão tomar no cú!!!!!!Gosto de palavrões, de sangrera e de pensar que existe vida além da morte e também extraterrestres. Um, ou dois adendos: Mudo de opinião, e não tenho medo de mudar.E realmente odeio quando minhas amigas me chamam para ir no banheiro, por favor nunca chamem a menos que precisem de um absorvente. Se você está analisando meus erros de português, sugiro que vá olhar os seus próprios textos.